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Foto do escritorPaulo Roberto de Albuquerque Melo Segundo

Artes plásticas no canavial

Atualizado: 2 de out. de 2020

Recentemente veio a tona um caso curioso envolvendo @romerobritto em um restaurante, onde uma senhora quebra o "pecado do Éden", uma maçã à seu estilo (na verdade ocorreu a alguns anos e tá tendo um TBT na internet, não sei por quê).


Junto a isso, li uma dúvida em um grupo de zap zap: - Quais os danos no solo e no canavial ao executar colheita mecanizada pós chuva?!


Resolvi por a "mão na massa" e dar plasticidade a uma resposta simples e "colorida" como uma obra do conterrâneo.


Solos argilosos, os mais comuns em canaviais, tem uma propriedade muito artística: a plasticidade. Mas isso não tem nada com plástico, então relaxa no ambiental.


Esses solos, quando úmidos, trabalham como massa de modelar na mão de criança. Então toda e qualquer movimentação de maquinário nessa superfície, logo após a chuva, tem que ser muito bem analisada, pois pode ocasionar compactação da estrutura, que praticamente perdem os poros por onde a água e o ar circulam, se tornando impermeáveis e difíceis para a vida da planta.


Isso ocorre se houver exagero x mal dimensionamento do uso de tratores, caminhões x máquinas e implementos, etc sem planejamento. Assim ficando uma área difícil de cultivo e alto custo de renovação, tendo que se usar até subsolador, implemento parecido com uma garra de #wolverine, que rasga o solo, quebrando essas placas que afetam a brotação e estabelecimento da socaria, diminuindo a produtividade.


Então, respeite o solo e evite que ele "quebre" sua produção!


Contribuição: @aroldo_campos e Fábio Soriano.


*Paulo Melo Segundo é engenheiro agrônomo pela UFRPE, Fiscal Estadual Agropecuário na Adapi e escritor agrodivertido, criando assim o Segundo Agro, um portal de informação simples, direta e humorada.

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